Com uma temperatura abrasadora e muita humidade, assistimos à décima oitava prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, no famoso circuito urbano de Marina Bay, em Singapura. Um traçado citadino com palco noturno, simultaneamente exigente para todos os pilotos e equipas. Serão necessárias 62 voltas, 19 curvas, 4 zonas de DRS e 4,940 km para se conhecer o vencedor.
Ao que parece, Christian Horner, ex-Red Bull, começa a bater às portas de várias equipas — mas, até agora, todas se mantêm fechadas. Pelo menos Aston Martin, Alpine e Williams já disseram “não”.
Lewis Hamilton está de luto: o seu famoso cão e companheiro, Roscoe, após ter entrado em coma, acabou por falecer a 29 de setembro, vítima de pneumonia. Recorde-se que Roscoe tinha 1,4 milhões de seguidores no Instagram.
Fala-se já na futura reforma de Fernando Alonso da Fórmula 1 e, segundo Andy Cowell, chefe da Aston Martin, o espanhol deverá fazê-lo num momento de conquistas.
A temporada de 2025 tem sido excecional para a McLaren no Mundial de Construtores: com 12 vitórias em 17 corridas e 7 dobradinhas, confirma-se o domínio absoluto da equipa britânica e o seu regresso ao topo da Fórmula 1 — algo que não acontecia desde os tempos de Ayrton Senna e Alain Prost.
Com o terceiro lugar de Lando Norris, a McLaren sagrou-se CAMPEÃ DO MUNDO DE CONSTRUTORES 2025, alcançando o seu décimo quinto título, quando ainda faltam seis corridas para o final da temporada.
Os primeiros treinos livres de sexta-feira foram dominados por Fernando Alonso (Aston Martin) e Max Verstappen (Red Bull), mas a McLaren respondeu no TL2, com Oscar Piastri a ser o mais rápido em pista.
Na sessão de qualificação de sábado, e no Q1, ficaram de fora Lance Stroll, Gabriel Bortoleto, Franco Colapinto, Esteban Ocon e Pierre Gasly. O Q3 foi dominado por George Russell (Mercedes), Max Verstappen (Red Bull) e Kimi Antonelli (Mercedes).
Pole Position para George Russell, com uma volta incrível em 1:29.158 (novo recorde do circuito). É a sua segunda pole da temporada e a sétima da carreira, seguido por Verstappen e Piastri.
Domingo. Chuva ou não? Eis a questão… Mas, à hora certa, as luzes vermelhas apagaram-se e, num arranque extraordinário, George Russell (Mercedes) assumiu a liderança da corrida, sob forte pressão de Max Verstappen e Lando Norris, que de forma agressiva roubou o terceiro lugar ao seu companheiro de equipa, Oscar Piastri.
Na 7.ª volta, Piastri pediu à equipa que Norris lhe devolvesse a posição — pedido recusado. O motivo? Norris apertou o ritmo e chegou mesmo a tocar no monolugar do australiano.
À 11.ª volta, Russell voava em pista e já tinha 5,576 segundos de vantagem sobre Verstappen. Na 21.ª, o holandês da Red Bull foi o primeiro a parar para trocar pneus, seguido do resto do pelotão. Apenas os Aston Martin se mantiveram em pista com pneus macios.
Metade da corrida estava feita — e nem chuva, nem entrada do carro de segurança. Um facto inédito neste tipo de circuito, o que tornava a corrida algo monótona.
Na 38.ª volta, Fernando Alonso, depois de ultrapassar Hadjar, disse via rádio à sua equipa:
“Mereço o prémio de herói do dia!”
Minutos antes, tinha discutido com a equipa, chegando a ameaçar desligar o rádio — tudo isto enquanto pilotava o seu monolugar a cerca de 320 km/h.
Na 44.ª volta, Hülkenberg (Sauber/Stake) fez uma travagem forçada, rodou, mas manteve-se em pista.
Após 62 voltas, vitória de George Russell (Mercedes) — a segunda da temporada e a quinta da carreira — seguido por Max Verstappen (Red Bull) e Lando Norris (McLaren).
A fechar o pódio, Fernando Alonso foi eleito Piloto do Dia.
No Top 10 terminaram: Oscar Piastri, Antonelli, Leclerc, Hamilton, Alonso, Bearman e Carlos Sainz.
Hamilton (Ferrari) foi penalizado por exceder os limites de pista, caindo para o oitavo lugar.
Próximo encontro: 19 de outubro — Grande Prémio dos Estados Unidos da América.
F1: George Russell vence GP de Singapura Mclaren Campeã do Mundo de Construtores 2025
