F1: Max Verstappen Vence Gp Do Azerbaijão,Russell e Sainz No Pódio


Depois de uma semana de interregno, a Fórmula 1 regressou para a sua 17.ª prova, desta feita ao circuito urbano de Baku, no Azerbaijão, um traçado dotado de três sectores ultra-rápidos e de curvas muito traiçoeiras para os pilotos. Desenhado pelo arquiteto Hermann Tilke, começou a receber a F1 em 2016. Conta com 20 curvas, 6,003 km de extensão, 2 zonas de DRS, e exige 51 voltas para perfazer os 306,049 km de corrida.
Para 2026, depois de a Alpine ter confirmado Pierre Gasly, Briatore anunciou que a segunda vaga estará entre Franco Colapinto e Paul Aron, atual piloto de reserva. Tudo indica que Isack Hadjar, atualmente na Racing Bulls, será o futuro companheiro de Max Verstappen em 2026, substituindo Yuki Tsunoda. A Red Bull terminou o contrato com Christian Horner, num acordo milionário.
Os treinos livres de sexta-feira foram repartidos entre Ferrari, McLaren e Red Bull. Estes dominaram o TL1 e o TL3, com Norris, Verstappen e Piastri entre os mais rápidos em pista, enquanto o TL2 foi dominado por Hamilton e Leclerc, com dobradinha da Ferrari. Quanto à Aston Martin, de Fernando Alonso e Lance Stroll, mais uma vez não esteve à altura dos líderes do campeonato.
No sábado, a sessão de qualificação foi bastante atribulada. No Q1, vários pilotos embateram nos muros de proteção, entre eles Albon, Verstappen e Hülkenberg, provocando bandeira vermelha. Após o recomeço, Bearman e Lawson também tocaram nos muros, e, de seguida, Franco Colapinto destruiu a frente do seu Haas, causando nova interrupção. Ficaram pelo caminho Albon, Ocon, Hülkenberg, Colapinto e Gasly.
No Q2, apenas quatro minutos depois, nova bandeira vermelha quando o Haas de Bearman ficou parado em pista com problemas de motor. Curiosamente, os dois Aston Martin avançaram para o Q2, mas Alonso, Stroll, Hamilton, Bearman e Bortoleto terminaram aqui o seu dia.
No Q3, Charles Leclerc, em Ferrari, foi o primeiro a beijar o muro, com direito a abandono e mais uma neutralização. Carlos Sainz, da Williams, assumiu a liderança provisória. Faltando 3m41s para o final, Oscar Piastri, em McLaren, bateu forte (sem consequências físicas), obrigando à quinta bandeira vermelha. Pole position para Max Verstappen (Red Bull) com 1:41.117, a sua sexta da época, a primeira em Baku e a 46.ª da carreira, seguido de Carlos Sainz (Williams) e Liam Lawson (Red Bull).
No domingo, as luzes verdes deram início a este traiçoeiro Grande Prémio de Baku. Logo na 1.ª volta, na curva 5, o líder do campeonato, Oscar Piastri, ficou pelo caminho ao bater violentamente nos muros de proteção, tal como já acontecera na qualificação. O piloto será penalizado em 5 segundos no próximo GP de Singapura. Fernando Alonso antecipou-se na partida e foi penalizado também em 5 segundos. O Haas de Ocon e o Sauber de Hülkenberg acabaram igualmente por bater, ambos a 18 voltas.
Pouco depois, Colapinto e Albon tocaram-se, partindo este último a asa dianteira do seu Williams. À 20.ª volta começaram as primeiras paragens nas boxes para troca de pneus (Antonelli, Leclerc e Lawson). À 26.ª volta, Verstappen mantinha a liderança, seguido de Sainz (Williams) e Russell (Mercedes).
Na 38.ª volta, Lando Norris parou para trocar pneus, mas perdeu 4,1 segundos devido a uma falha na pistola da roda dianteira direita — mais um erro da McLaren nas boxes. À 45.ª volta, assistiu-se a uma bela luta por posições entre Lawson, Tsunoda, Norris e Hamilton.
Na 51.ª volta, vitória para Max Verstappen (Red Bull), a sua 4.ª da época, a segunda consecutiva e a 67.ª da carreira. O neerlandês conquistou o “Grand Slam”: vitória, pole position e volta mais rápida. George Russell (Mercedes) e Carlos Sainz (Williams) completaram o pódio. Para Sainz, foi o primeiro pódio desde Abu Dhabi 2024 e para a Williams, o primeiro desde Spa 2021.
Oscar Piastri mantém a liderança no Mundial de Pilotos, agora com apenas 25 pontos de vantagem sobre o colega de equipa Lando Norris. A Ferrari esteve irreconhecível em Baku, e daí as palavras de Charles Leclerc: “Podíamos repetir a corrida que nada mudaria”, disse o monegasco. Carlos Sainz destacou o mérito do pódio conquistado com a Williams.
Próxima paragem: Grande Prémio de Singapura, a 5 de outubro.

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