@andorinha: O Animal mais Leal

Essa semana vou falar sobre o animal mais leal, na minha opinião. Vou falar da minha cadelinha de 11 anos e meio. Ela tem um amor por mim que eu não posso descrever aqui nem em palavras…
De repente, tenho fotos que dão uma pequena ideia do amor que essa criatura tem por mim, mas não acho que dá valor à dedicação que cãezinhos têm para os seus donos. Só alguém que tem um cãozinho pode perceber.
Tenho essa cadelinha desde que ela tem 4 semanas, custa demais separar-se da sua mãe, mas mais uma vez, a nossa história começou assim, um pouco desmazelada.
Eu ia trabalhar e ensinar meninos e, na hora do almoço, ao meio-dia, voltava a casa para ensinar ao meu bebê a fazer o seu chichi na rua.
E ela aprendeu todos os dias mais uma coisa nova.
Passou a sua primeira semana na minha casa, com a primeira cadela do meu irmão, Jersey, que já partiu para o paraíso dos animais. E agora, quando dá jeito, fica com a sua priminha Elly, que agora tem mais energia do que a minha cadela idosa.
São realmente amigas.


A minha cadela vai para todo lado comigo enquanto estou na minha casinha pequenina em Villeray…
Quando não está ao meu lado, está a dormir ou vai se deitar no quarto do seu preferido depois de mim, o meu (o dela?) Luca. Ela não se importa quando a Elly vem passar uns dias em Villeray. Mas, um verão, eu decidi guardar um cãozinho de um conhecido. Lá chegou o Chagall para passar duas semanas connosco. Um lindo cãozinho que ladrava um pouco demais, mas para duas semanas, achei divertida a sua companhia. A minha cadela, daquela vez, ficou abatida e ofendida… ela deprimiu-se e parou de ir à minha procura, nem atrás da minha filha, que tinha sempre biscoitos e algo de bom que caía no chão… Aquele verão, eu percebi que, enquanto a minha cadela está comigo, os únicos visitantes fofinhos que são bem-vindos na nossa casa em Villeray têm que ser familiares; para ter a certeza de não magoar o ego da minha cadelinha d’amor, Joni Mitchell.


Aqui vão umas fotos de familiares fofinhos que fazem também um trabalho de amar sem condições nem limites.

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