Olá Andorinhas,
Vamos aqui falar sobre duas grandes mulheres que passaram para o outro mundo nas últimas semanas. Esta crónica tem uma maneira alternativa de falar sobre arte e cultura portuguesa em Montreal e não podia continuar a falar sobre isso e aquilo, sem algumas palavrinhas que honrem essas duas estrelas feministas. A Diane Keaton e a Jane Goodall, duas grandes feministas que deixaram as suas marcas nos nossos espíritos e que foram grandes inspirações internacionais.
Jane Goodall disse: “Na verdade, não é preciso muito para ser considerada uma mulher difícil. É por isso que existem tantas de nós.” Eu acho uma grande frase, simples e determinada. Uma mulher inteligente que sabe o que quer e talvez, ou o que não quer, é uma força que não é para os fracos entre nós. Admiro o poder de terem a escolha e talvez a coragem para serem livres para dizer um grande NÃO! a pessoas e situações negativas.
A Jane Goodall, com a sua paixão pelos animais e esse talento de educar com uma voz calma, vai ficar nos nossos corações e, felizmente, na história de uma maneira permanente. Ela mostrou o exemplo ideal para valorizar a humildade e a conversa para educar o mundo.
A atriz Diane Keaton, com o seu estilo original e uma carreira cheia de inspiração, aceitou a sua parte no filme The Godfather, sem mesmo conhecer o Al Pacino nem ter lido o livro… Mas não se pode esquecer do talento que ela demonstrou em filmes e também no estilo original das roupas que ela escolhia no olhar público.
Uma maneira de representar a feminilidade com um jeito de elegância e extravanganza que nos deixou um pouco mais elegantes depois de ver a Diane Keaton brilhar em cenas cinematográficas e tapetes vermelhos de Hollywood.
Acho triste quando morre alguém deste mundo que representa um talento feminista e o poder fantástico da educação. Mas também, com cada fim, há um princípio e espero que as memórias da Jane Goodall e da Diane Keaton, com certeza, deixarão inícios em formas imaginárias para lindos andorinhos e andorinhas do nosso futuro. Ciao, andorinhas livres.
