Marques Mendes tem perfil de Presidente


Portugal vive um tempo em que o papel do Presidente da República exige maturidade institucional, experiência comprovada e capacidade de unir o país acima das clivagens partidárias. Precisamos de uma figura com sentido de Estado, prudência e visão de conjunto. É por isso que considero Luís Marques Mendes a escolha certa para o cargo mais alto da nação.
Em primeiro lugar, a sua experiência política é inegável. Marques Mendes foi Deputado à Assembleia da República, Ministro, líder do Partido Social Democrata e comentador político. Este percurso confere-lhe um conhecimento profundo das instituições, das relações entre Governo e Parlamento e da importância do poder local. Ao longo de décadas, demonstrou competência técnica, sensatez e respeito pelos limites constitucionais, qualidades fundamentais num Presidente da República que deve equilibrar poder e responsabilidade.
O próprio tem afirmado que o cargo de Presidente da República é eminentemente político e nunca deve ser encarado de forma simbólica. Partilho esta sua visão. O Presidente é o garante do funcionamento das instituições, mas também uma voz ativa na defesa da estabilidade democrática. Num contexto de tensões e desconfiança cívica, não há espaço para improvisações. Como o próprio disse, o tempo que vivemos nem aceita política sem princípios, nem recomenda política sem experiência.
De facto, Marques Mendes revela um perfil moderador, característica indispensável a quem deve representar todos os portugueses. Na apresentação da candidatura, afirmou querer ser presidente de todos os portugueses, os que votarem em mim e os que optarem por outras candidaturas. Todos merecem o mesmo respeito e devem ser tratados de forma igual. Este tipo de discurso traduz um compromisso com a unidade nacional.
Vivemos num tempo em que a crispação política e o populismo ameaçam o equilíbrio democrático. Marques Mendes tem defendido uma campanha positiva, rejeitando insultos e radicalismos. Esta postura reflete um profundo sentido ético e de responsabilidade pública. Por outro lado, os portugueses sabem quem é Marques Mendes, o que pensa e como age. Não representa um salto no escuro, mas uma aposta na estabilidade. Tem defendido que o Presidente da República não governa nem legisla, mas também não é uma entidade simbólica, pois é um mediador, um árbitro e um construtor de pontes. Marques Mendes começou a carreira no poder local e sempre se mostrou atento à coesão territorial e às desigualdades regionais. Sabe que Portugal não se resume a Lisboa, e que o interior, as ilhas e as comunidades emigrantes são parte vital da identidade nacional. Essa consciência geográfica e social é indispensável a um Presidente que deve ser o símbolo de todos os portugueses, independentemente da origem, da condição económica ou da geografia.
Uma Presidência de proximidade, capaz de ouvir e compreender as realidades locais, é a que melhor cumpre o papel de representação nacional. A experiência autárquica de Marques Mendes dá-lhe essa sensibilidade. Saberá, acredito, transformar a ideia de unidade em prática de escuta e de presença. É preciso humildade, capacidade de ouvir e respeito pelas instituições. Mas é precisamente por conjugar experiência com equilíbrio, autoridade com moderação, que Marques Mendes se distingue.
Considero que Luís Marques Mendes reúne qualidades essenciais, como a experiência, a sabedoria de Estado e capacidade de união. É um político maduro, moderado e íntegro. Não tem tendências extremistas, não alimenta divisões. A sua vida pública mostra um postura de equilíbrio e de prudência que são hoje mais necessários do que nunca.

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